Business Intelligence: conheça sua empresa para conhecer o mercado

Segundo especialistas, análises não devem apenas se basear em informações históricas, mas em dados que permita à empresa ações pró-ativas.

Durante o evento CIAB 2011, organizado pela Febraban, ocorreu o painel ‘Business Intelligence: Arquitetura Técnica e Funcional’, onde os painelistas Katia Vaskys, diretora da IBM Brasil,  Manoel Arthur Vaz, superintendente executivo da Produban, e Rodrigo Evangelista de  Castro, Gerente da Caixa Econômica Federal, sob a mediação de Paulo Marcelo Lessa Moreira, vice presidente da CPM Braxis, discutiram sobre práticas bem sucedidas de inteligência aplicada.

No início do painel, o assunto tratado foi o BI no Brasil, e como as empresas o adotam nessa época de alta competitividade, principalmente por conta dos eventos que o país sediará em 2014 e 2016, a copa do mundo de futebol e as Olimpíadas, respectivamente.

As análises de BI no Brasil têm sido feitas em sua maioria apenas com base em informações históricas de eventos. Segundo os painelistas, as empresas devem procurar algo novo, informações novas que possam levá-los realmente a uma vantagem competitiva, e não dados que todas as outras empresas também têm acesso. “Informação é sobrevivência no mundo dos negócios” afirmou o gerente da Caixa.

De acordo com Castro, antes das empresas se preocuparem em analisar dados e informações do mercado, a organização deve conhecer a fundo quais as suas necessidades e os seus serviços.

O BI atualmente

Para entender melhor como as organizações estão aplicando análises hoje, o MIT Sloan Management Review, em colaboração com o Instituto IBM for Business Value, fez uma pesquisa global com cerca de três mil gerentes executivos e analistas, perguntando “Qual seu grande desafio relacionado a TI nos próximos anos?”. O resultado da pesquisa revelou que 61% dos entrevistados priorizam inovação e a busca por vantagem competitiva.

A partir desses resultados, o estudo ofereceu recomendações sobre como as organizações podem fortalecer suas capacidades analíticas para obter vantagens em longo prazo:

Procure a sua prioridade – A mudança é difícil para a maioria, e apenas selecionar uma iniciativa digna de atenção permanente  pode fazer a diferença no encontro de seus objetivos de negócios mais importantes.

Provar o valor – Empregar técnicas de análise incorporadas para ilustrar e dar prioridade a tipos de mudanças organizacionais que são necessárias para atingir o objetivo. Utilize um roteiro de implementação com um claro ponto de partida e um leque de opções para futuras oportunidades.

Entrega de valor contínuo – Reduza o retrabalho por meio de análises de negócios e ferramentas de gerenciamento, selecionadas pela empresa, para a governança da informação. Enquanto você faz progresso, não se esqueça de analisar os comentários e resultados para determinar se o seu modelo de análise e visão de negócio podem ser melhorados.

Os palestrantes falaram também sobre o que acreditam ser o futuro do Business Intelligence, o BAO (Business Analytics and Optimization). Segundo a diretora da IBM, a combinação de um mundo cada vez mais complexo, a vasta proliferação de dados, e a necessidade premente para ficar um passo à frente da concorrência intensificou o foco no uso de análises dentro das organizações.

Fonte: Meta Análise

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