A hora de investir em uma estratégia móvel é agora

Mas quais passos seguir para construir sua estratégia móvel? Entender as necessidades da área de negócios é uma delas

Muito além de definir e implementar políticas para o uso de dispositivos móveis, a área de tecnologia deve desenhar uma estratégia móvel em linha com as necessidades dos negócios, aplicando recursos com inteligência. O grande apelo da mobilidade, é, sem dúvida, a produtividade. Para conquistá-la, no entanto, é preciso seguir alguns passos.

Mark Crofton, vice-presidente de mobilidade da SAP para América Latina, afirma que, em primeiro lugar, é importante pensar quais processos de negócios a companhia pretende levar para o mundo móvel. “Essa discussão não deve limitar-se à TI, mas também ser estendida aos líderes das diversas áreas de negócios. É necessário entender as demandas e direcionar esforços para cumpri-las”, aconselha.

Outra dica preciosa, diz, é contar com uma plataforma tecnológica para auxiliar na gestão e no desenvolvimento de soluções para todos os tipos de dispositivos. “Tenha uma plataforma, desenvolva as aplicações apenas uma vez e depois se a companhia precisar entregar soluções para BlackBerry, iPhone, Android ou Windows, não terá de construir tudo de novo, do zero”, ensina.

Para Crofton, a hora de investir em uma estratégia móvel é agora. “A mobilidade não está no futuro, já é realidade”, diz. Por isso, ele aconselha que empresas entrem nesse universo rapidamente. “Organizações consomem meses no planejamento e quando finalmente a colocam em prática, ela não funciona mais”, comenta.

Uma alternativa para mover-se rapidamente é criar “quick wins” [conquistas rápidas], diz. “Leve alguns processos para os dispositivos e veja os primeiros resultados”, completa. Como exemplo, ele cita um cliente da SAP que decidiu enviar para os aparelhos móveis a solução de aprovação de compras. O processo, que antes demorava 28 dias, passou a ser realizado em três horas. “Um bom caso de produtividade”, relata.

Por último, e não menos importante, prossegue, é adequado manter a estratégia viva. “Escute os usuários. Os negócios mudam rapidamente e as necessidades também. Ao acompanhar esse ritmo e ajudar todos a conquistar eficiência e possibilitar coisas que antes eram impossíveis, todos ganham”, pontua.