Ferramentas de Business Intelligence e de Balanced Scorecard da SADIG compõem os investimentos em tecnologia do Banco Renner.

O Banco Renner renovou sua infraestrutura de datacenter, construindo um centro de dados do zero na Carlos Gomes, onde a instituição tem sua nova sede em Porto Alegre, de forma interconectada e sincronizada com o antigo que foi reformado no centro da capital gaúcha.

Os dois centros distam oito quilômetros entre si e estão interligados por links de fibra ótica de 10 GB instalados pela Compuline e 300 MB via rádio da Tecnosystem.

Os centros abrigam 50 servidores virtuais em 12 máquinas físicas Dell e storages Compelent.

Cada um deles está preparado para rodar todos os sistemas da empresa em cada de queda do outro.

O espaço no centro de Porto Alegre abriga ainda 19 posições preparadas para casos de emergências na nova sede.

“É meu terceiro data center em três anos de banco”, brinca Cezar Araújo, gerente de TI do Banco Renner, que esteve em Gramado nesta sexta-feira, 28, participando do Seminário Governança, Risco e Compliance realizado pela Sucesu-RS.

Araújo faz menção à renovação inicial do data center do centro de Porto Alegre e os dois novos inaugurados agora, a parte final de uma série de 70 projetos de infraestrutura realizados na empresa desde a sua contratação, em 2009.

As melhorias na área de infra incluíram também a instalação da plataforma Oracle RAC pela Teiko, de Blumenau, e do software de monitoramento de infraestrutura OpMon, da Opservices de Porto Alegre, para gerir 1,6 mil itens de infra.

Os incrementos em infraestrura – acompanhados na parte de software pela implementação de uma ferramenta de Balanced Score Card e Business Intelligence da gaúcha Sadig – foram feitos para suportar o crescimento do negócio do Banco Renner.

Desde que Grupo Record comprou em 2009 40% das ações da holding financeira Renner Participações, detentora do Banco Renner, a carteira ativa cresceu 170% saltando de R$ 210 milhões para para R$ 357 milhões em 2011.

A expansão se justifica pelo aumento dos negócios na área financiamento de compra de carros usados, no qual o banco já era um player tradicional, mas também à entrada em novas áreas como crédito consignado para funcionários da Record e financiamento de capital de giro para empresas fornecedoras do grupo.

* Maurício F. Renner acompanhou o Seminário Governança, Risco e Compliance da Sucesu-RS em Gramado à convite da entidade.

Fonte: Baguete