Cinco tendências para as empresas de TI ficarem de olho em 2013

Big Data, nuvem pública e outras tendências vão marcar a área de tecnologia da informação nos próximos meses

Em 2013, a TI irá conduzir a competitividade empresarial, acredita a fabricante de software CA Technologies. “Os CIOs precisam alcançar um modelo de entrega de serviço fim a fim, alinhando todos os elementos e tecnologias necessários para criar uma experiência de usuário integrada. Para permanecer relevante, os CIOs terão a função de Inovadores de Negócios de Serviços e Integradores, passando a gerenciar diversos serviços e agregando serviços que se diferenciam dos negócios ofertados”, afirma John Michelsen, chefe-executivo de tecnologia da CA Technologies.

Para a CA, a TI está bem preparada para começar a transição de propriedade de tecnologia e gestão para se tornar o agente de serviços empresariais. Veja abaixo cinco previsões da fabricante para o mercado nos próximos meses.

1. Crescimento do Big Data

De acordo com a CA, haverá uma necessidade emergencial por administradores de Big Data, desempenhando um papel fundamental na utilização de novas tecnologias e no poder de processamento para que as empresas adquiram uma visão crítica, sólida (e útil) sobre os dados e sua aplicação nos negócios.

Em 2013, os projetos de Big Data começarão a apresentar retorno sobre o investimento (ROI) considerável. Assim como na computação em nuvem, a tecnologia ganhará maturidade, proporcionando foco mais apurado sobre a entrega de valores para os negócios.

2. Nuvem pública ganha espaço

As empresas adotarão os serviços de nuvem pública estimuladas pela expansão das ofertas feitas pelos Provedores de Serviços (Service Providers – SP), como no caso das empresas de telecomunicações, que já ganharam confiança no serviço, afirma a CA.

A CA acredita que o mainframe se moverá mais rapidamente para a nuvem, enquanto as empresas que já possuem um sistema vão adotar tecnologias de nuvem e processos para tirar o máximo proveito de suas bases. A adoção da nuvem privada hospedada externamente também vai aumentar nos próximos dois anos.

3. Identidade é o novo perímetro

À medida que empresas adotam serviços de nuvem e colaboram globalmente com clientes externos e parceiros de vários dispositivos, também apagam o perímetro de TI tradicional. Os profissionais da área de segurança encontram-se hoje numa guerra sem fronteiras em várias frentes e o aliado comum é a Identidade. A autenticação sólida de identidades é o novo perímetro e o responsável por enfatizar a redução de riscos no ponto de autenticação, sinalizando o fim da senha como a conhecemos hoje

A CA espera ver os modelos mais avançados de autenticação expandirem. “Veremos mais a autenticação baseada em risco entrando em jogo, consolidada em dispositivos, transação, localização e muitas outras novidades”, acredita. “Notaremos ainda o movimento da indústria para métodos mais inteligentes de autenticação, como criação de padrão, reconhecimento de imagem, autenticação baseada em telefonia móvel, áudio e biometria”, completa.

4. Internet das Coisas

Haverá aumento da exploração de tecnologias por sensores disponíveis nos dispositivos móveis mais modernos, ao mesmo tempo em que a Internet das Coisas ganha espaço.

Tudo vai se tornar inteligente ao passo que os sensores são incorporados em uma ampla gama de dispositivos no ambiente doméstico, integrados às aplicações de acionamento que abrangem a gestão de desastres, a saúde da TI, redes de transporte, Smart Grids, computação de utilitário e outras.

A CA afirma que essas tecnologias irão impulsionar a demanda adicional de TI para gerenciar, armazenar, analisar e garantir os pontos de privacidade de dados de tráfego e pontos finais.

5. Mobilidade e social conquistam as empresas

Companhias vão começar a desenvolver aplicativos não apenas com a ideia das plataformas móveis/sociais, mas principalmente para as plataformas móveis/sociais, com plataformas tradicionais, secundárias ou não, garantindo suporte ao sistema como um todo.

A consumerização, prossegue a CA, vai acelerar o processo de quebra de resistência por parte das empresas, abrangendo a experiência de uso rica e imersiva pelos consumidores, que são usadas a partir de aplicações móveis.

Em paralelo, o gerenciamento de mobile/social que vai se tornar menos focado em gerenciar e proteger os dispositivos próprios, e mais sobre como gerenciar e proteger os aplicativos e dados móveis, tudo ao mesmo tempo em que busca preservar a experiência do usuário.

Fonte: Idgnow