15 cidades nos Estados Unidos para quem procura emprego em TI

Conheça lugares menos badalados que Nova York ou Califórnia, mas que possuem uma cena tecnológica forte e salários acima da média norte-americana

DA REDAÇÃO, COM CIO/EUA

20 de março de 2015 – 15h11

Todo mundo conhece a fama que Nova York e San Francisco ostentam no mundo de tecnologia. Nessas cidades, trabalhadores de TI ganham salários 139% e 138% (respectivamente) da média paga para profissionais do setor nos Estados Unidos. O que pouco se fala é que o custo de vida nesses lugares é igualmente alto.

Vale lembrar que há alguns dias, a Casa Branca revelou que havia uma carência de 545 mil profissionais de TI e lançou um plano de US$ 100 milhões em estímulos. Essas vagas, seriam destinadas para portadores do visto H-1B, que permite que empresas norte-americanas contratem temporariamente trabalhadores estrangeiros em regime temporário. O governo não detalhou como funcionaria a emissão de autorizações para liberar a entrada desses profissionais.

Seja como for, a seguir, listamos algumas regiões que possuem uma cena tecnológica igualmente sólida e remuneração aos trabalhadores devidamente atrativa. A lista foi desenvolvida com base em dados do Ministério do Trabalho dos EUA e informações da Robert Half.

Stamford (Connecticut): o paraíso da luta livre

Mais conhecida por ser a capital mundial da luta livre (World Wrestling Entertainment), a cidade constroi uma reputação sólida no mercado de trabalho em tecnologia. Considerada o “sexto distrito de Nova York”, transformou o espaço da prefeitura em um centro de inovação (Stamford Innovation Center) em um esforço para se reinvetar como hub tecnológico.

Salário: 131% da média norte-americana

Wilmington (Delaware): a outra cidade da independência

Com a Filadélfia a 25 milhas de distância a noroeste, Wilmington mantém um senso de independência. A cidade, localizada na confluência de um rio, é parte da história norte-americana. Delaware foi o primeiro estado a ratificar a constituição dos Estados Unidos. A localidade, contudo, também olha para o futuro em iniciativas para tentar construer uma cena tecnológica robusta.

Salário: 105% da média norte-americana

Baltimore (Maryland): um lugar cultural

Não há muitas dúvidas de que jovens profissionais (inclusive os de TI) apreciarão essa cidade. Com um lugar de prestígio na Revolução Norte-Americana a universidade John Hopkins tem um ambiente tecnológico rico. A localidade, ainda, borbulha sofisticação e cultura.

Salário: 103% da média norte-americana

Tysons Corner (Virginia): a colina do silício

No entorno de Tysons Cornes paira um dos maiores shoppings dos Estados Unidos. O lugar também ostenta ótimos salários, com o ônus de um elevado custo de vida. Além disso, fica a apenas 25 milhas de distância, a oeste, de Washington D.C., o que faz da cidade um ecossistema de crescimento tecnológico que lhe valeu o apelido de “Silicon Hill”. Em 2007, aproximadamente 1,2 mil companhias de TI tinham escritórios por lá.

Salário: 132% da média norte-americana

Raleigh (North Carolina): triângulo da pesquisa 

Famosa pelo apelido de Research Triangle e uma das cidades de crescimento mais acelerado dos Estados Unidos. Raleigh é um município de classe global, com pesquisa e desenvolvimento de alta tecnologia efervescente, o que atrai muitos holofotes e oportunidades.

Salário: 104% da média norte-americana

Miami-Fort Lauderdale (Florida): mais do que o Spring Break

Responda rápido: pelo que Miami-Fort Lauderdale é famosa? (Ok, para brasileiros, a fama é como paraíso de compras). Nos Estados Unidos, a localidade é conhecida pelas festas de estudantes universitários (Spring Break), praias ensolaradas e drinks tropicais. Fora dos clichês, a área começa a hospedar uma cena tecnológica em expansão. Há um ambiente que ajuda na expansão de startups que acarretou no surgimento de oportunidades com bons salários. Tecnologia e diversão, por que não?

Salário: 107% da média norte-americana

Naperville (Illinois): o melhor segredo guardado

A maior parte das pessoas, inclusive nos Estados Unidos, não deve ter ouvido falar desse subúrbio de Chicago. Assim, esse talvez o melhor segredo guardado do País. Há alguns anos, Naperville foi eleito o segundo melhor lugar para se viver segundo a revista Money. A cidade também é localizada entre o Illinois Technology e Research Corridor. Um lugar vencedor.

Salário: 112% da média norte-americana

Baton Rouge (Louisiana): Cajun Tech

A hospitalidade do sulista, culinária Cajun e Creole, passeios de barco pelo rio Mississippi… o cenário não parece muito tecnológico. Mas, Baton Rouge é a casa do parque tecnológico da Louisiana, o centro de desenvolvimento de TI do estado, tornando-se um polo de crescimento do setor no sul do país.

Salário: 99% da média norte-americana

Omaha (Nebraska): pioneiro tecnológico?

Quando se pensa em pioneiros, nos Estados Unidos, se pensa em Omaha, Nebraska. Quando se pensa em TI, a cidade não é a primeira escolha. Mas os ventos estão mudando. Há alguns anos, a revista Entrepreneur classificou o município como uma das 9 cidades norte-americanas que atuam como hub para startups de base tecnológica.

Salário: 96% da média norte-americana

Austin (Texas): um ponto de tendências

Quando se fala em música, cinema e tecnologia, Austin não pode ser classificada como desconhecida. O festival South By Southwest virou um marco anual importante para amantes de tecnologia de todo o mundo. Oásis no meio do estado do Texas precisa ser citado como um ótimo ponto para desenvolver uma carreira em TI. Nos primeiros nove meses de 2014, fundos de capital de risco fecharam 58 negócios, totalizando US$ 315 milhões em empresas da região.

Salário: 106% da média norte-americana

Boulder (Colorado): Tecnologia boa para saúde

Repousando a sombra de montanhas de topo nevado de um lado e um espaço amplamente aberto de outro, Boulder pode ser considerada bucólica devido a baixa densidade demográfica. Mas a cidade é recheada de jovens profissionais com a vida cheia de atividades ao ar livre, o que pode atrair trabalhadores de TI em busca de melhor qualidade de vida. Todo ano, diversas publicações pontuam o município como uma ótima escolha para startups de tecnologia.

Salário: 115,3% da média norte-americana

Tucson (Arizona): curral da alta tecnologia

Não muito longe fica a “famosa” cidade de Tombstone, cenário onde foram filmados diversos longas-metragens de faroeste. Tucson é um hub ferroviário da Union Pacific também conhecida pelas histórias do velho oeste e do clima quente e seco. De fato, a Raytheon Missile Systems é a maior empregadora da região. Mas há também bases da Texas Instruments, IBM e Intuit para profissionais de tecnologia ‘rápidos no gatilho’.

Salário: 102% da média norte-americana

Salt Lake City (Utah): tecnologia legal e vida limpa

Caso goste de scalar ou esquiar (e dispense bebidas alcoólicas) é bom dar uma olhada em Salt Lake City. O cenário de jovens empresas de base tecnológica é interessante e melhor a cada ano. Nos primeiros nove meses do ano passado, fundos de capital de risco fecharam 16 negócios, aplicando US$ 17,2 milhões, em média, em empresas da região.

Salário: 101% da média norte-americana

Santa Barbara (California): emprego com vista para o mar

Cerca de 100 milhas ao norte de Los Angeles, a cidade costeira de Santa Barbara não fica perto de muita coisa. Justamente por isso, é simples pensar que graduandos em ciências da computação na universidade local olhem para os grandes centros ao sul ou para o Vale do Silício, acima. Engana-se. A lista de empresas de base tecnológica na cidade é grande e oferece um emprego com vista para o mar.

Salário: 125% da média norte-americana

Portland (Oregon): um pouco de boemia

Cercada por pinheiros, rios e uma costa sinuosa do Grande Noroeste repousa a cidade boêmia de Portland. O grande ambiente para empresas de TI favorece profissionais que pensam fora da caixa e querem fugir dos clichês. A cena de startups por lá anda de maneira veloz e o local é considerado um dos melhores lugares dos Estados Unidos para quem atua como desenvolvedor.

Salário: 106% da média norte-americana

Fonte: newsletter Computerworld de 20 de março de 2015